Filosofando filosofias
Entre a morte e estes dias
que não acabam sem melancolias,
surge como solução
a finitude de uma vida...
E que valor tem para ser vivida?
E esse valor que lhe dão os homens,
senão como garantida?
O que conhecemos já é conhecido,
e só agora é que se vai saber o veredito!  
Cada história, uma história
Da História que não fica na memória
Com a esperança de "uma terra prometida"
que vai cicatrizando Améns em ferida.
Cada pedacinho, um pedacinho,
deste piãozinho às voltas como um tolinho...
E cansa-se, e revolta-se, e farta-se,
e vai acabando por perder 
pedacinho 

pedacinho.
Surge o único feito, bem feito,
destas criaturas terrenas sem jeito
para alterar a ordem do desconhecido (im)perfeito.
A música.
Isto tudo!
Soberba.
E absurda.

"Mas ainda nada se compara
àquele ousado Sol de julho
que intimidava a calçada portuguesa."

E o Universo inteiro suspirou...